Os hospitais e centros de Saúde da Bolívia voltaram a funcionar nesta segunda (21), após uma greve de 53 dias dos trabalhadores do setor, contra um
decreto do governo que pretendia aumentar a jornada de trabalho dos
médicos em duas horas.
O presidente do Conselho Nacional de
Saúde, Alfonso Barrios, confirmou que "a partir de segunda-feira
trabalharemos com normalidade".
A solução definitiva do conflito
está nas mãos da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que irá
se pronunciar a respeito da validade do aumento na carga horária dos
médicos.
De acordo com os funcionários do setor, o aumento da
jornada de trabalho sem compensação financeira , como pede o governo,
não resolve a quase crônica carência de hospitais, equipes,
instrumentos, remédios e pessoal qualificado.
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