segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mais de quatro mil profissionais da saúde da Bolívia realizam greve de fome

Mais de quatro mil trabalhadores do setor de saúde da Bolívia realizaram neste último sábado (21), uma greve de fome por melhores condições de trabalho e por um aumento de seis para oito horas a carga de trabalho diária.

Os manifestantes ainda protestam contra a contratação de novos profissionais para que os hospitais públicos, em greve há 20 dias, sejam reabertos.

O governo boliviano declarou emergência sanitária, o que o habilitou para contratar novo pessoal, e, em várias regiões do país, começou a demitir grevistas.

O presidente da Associação Médica de La Paz, Luis Larrea, denunciou que "o governo está jogando sujo", já que está demitindo e contratando médicos de nacionalidade cubana, apesar das negociações que estão em curso.

Estudantes de medicina da Universidade de El Alto, principal base política do presidente Evo Morales, queimaram uma bandeira de Cuba e advertiram que "não permitirão" que médicos cubanos substituam os bolivianos.                  

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