Mais de quatro mil trabalhadores do setor de saúde da Bolívia realizaram neste último sábado (21), uma greve de fome por melhores condições de trabalho e por um
aumento de seis para oito horas a carga de trabalho diária.
Os
manifestantes ainda protestam contra a contratação de novos
profissionais para que os hospitais públicos, em greve há 20 dias, sejam
reabertos.
O governo boliviano declarou emergência sanitária, o
que o habilitou para contratar novo pessoal, e, em várias regiões do
país, começou a demitir grevistas.
O presidente da Associação
Médica de La Paz, Luis Larrea, denunciou que "o governo está jogando
sujo", já que está demitindo e contratando médicos de nacionalidade
cubana, apesar das negociações que estão em curso.
Estudantes de
medicina da Universidade de El Alto, principal base política do
presidente Evo Morales, queimaram uma bandeira de Cuba e advertiram que
"não permitirão" que médicos cubanos substituam os bolivianos.
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